O Sopro

Caracola

Compositor: Gui Lanna / Tchululu

O sopro sempre acende
Um sopro no ouvido te faz sangrar
O sopro é suspiro de gente que senta e espera
Não toma atitude, e vê no final o pretendente passar

O sopro é perigo no peito
No parto ele bota pra fora, e o bebê quer entrar
O sopro é torcida, perigo de gol, café quente, em um frio dormente

O sopro é o que move o naipe de metais
A sorte, a soberana intuição que faz
Do sopro aquela voz, um passo para trás
Sussurro, alívio e percepção do caos
A rota do segundo, apito e marca do cal

Sopro, assopra, assobiar
Sopro que sopra o sabiá

O sopro está sempre presente
Para o sonâmbulo, a noite do outro é um verdadeiro caos
Sopro é a cura da ardência do rombo pouco tratado
Do pus consumado, 10 pontos marcados na testa

O sopro é vento, vai semente
De polem, por ventura, multicor é a flor do quintal
O sopro é tentativa de salva-vidas
Por um instante, escapa-se a vida

O sopro é o que move o naipe de metais
A sorte, a soberana intuição que faz
Do sopro aquela voz, um passo para trás
Sussurro, alívio e percepção do caos
A rota do segundo, apito e marca do cal

Já é tarde, sobre as grades
Toca o som da sirene, eu sei
Que invade, sono, ou parte dos sonhos
Que não vão amanhecer
É o sopro

Último sopro!

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